Cumulonimbus expressa na concretude do cotidiano aquilo que é e provavelmente sempre será impalpável. A poesia que tantas vezes olha pra cima e se interessa por nuvens e estrelas tem, ao mesmo tempo, o ritmo das precipitações e das cidades por que passa. Ela mobiliza imagens alheais a si, às quais, porém, parece pertencer de maneira natural. A poesia de Camila Quintanilha é sobre a inquietação que acompanha a consciência da transitoriedade, seja do céu, do feminino, do fastfood ou das línguas, mas é também uma tentativa de achar em tudo isso um lugar seu, mesmo que temporário.
Autora: Camila Quintanilha
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