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Hilda de Almeida Prado Hilst fez uma revolução na literatura brasileira. Ela mudou o curso da história, das leituras, dos leitores. Poucos autores brasileiros conseguiram um nível tão alto de excelência em tantos gêneros literários: poesia, romance, conto, crônica, teatro, novela, entrevista. E quando eu digo revolução, é no sentido de inaugurar uma voz própria, diferente do que se fazia à sua época nas terras brasileiras, reinventar as velhas estruturas, gozar na cara dos clássicos (mas sem esquecê-los: transar com eles!), criar diálogos intertextuais, inaugurar um novo modo de escrever e pensar. O problema é que muitas pessoas não são informadas disso. Se conhecem Hilda, acham a leitura difícil, complicada; se não conhecem, aí é que não sabem mesmo.
Aproveitando o momento atual, no qual surge uma nova geração de leitoras e leitores de Hilda, nasceu a ideia do livro em suas mãos: ensaios literários escritos por jovens pesquisadoras, que trabalham a partir da obra hilstiana dentro e fora da Academia. Dando espaço a pesquisadoras no início de carreira, temos a oportunidade de apoiar e ler as novas teorias que surgem pelo Brasil. Para uma nova geração de leitores, uma nova geração de pesquisadoras.
A obra de Hilda Hilst é múltipla, rica, desdobrável. Por isso, os ensaios aqui publicados pretendem explorar pontos diversos dessa imensa trajetória literária, passando por vários gêneros: poesia, conto, crônica, romance, teatro, entrevistas. Essa variedade de gêneros será abordada por diversas perspectivas, uma vez que contamos com pesquisadoras de universidades espalhadas pelo Brasil – UFMG, USP, UNICAMP, FURG, UFG e PUC-MG. A diversidade é muito importante para nós, seja de textos, de gêneros, de lugares, de vozes.
Boa leitura – e que comece a revolução!